Ralph Mennucci Giesbrecht
O site “Estações Ferroviárias do Estado do Brasil” foi criado por Ralph Mennucci Giesbrecht como um repositório de histórias e fotografias de estações ferroviárias.
Um pouco da história de
Ralph Mennucci Giesbrecht
Nasci em São Paulo, na Maternidade Pro Matre Paulista, numa noite de terça-feira de 1951. Ganhei o sobrenome de minha mãe e de meu pai, Mennucci Giesbrecht.
Era neto de avô famoso (na época), Sud Mennucci.
No mais, meus antepassados eram gente comum, famílias alemãs, italianas, portuguesas, austríacas e provavelmente indígenas.
Morei no Sumaré, em São Paulo até 1956 quando meus pais foram fazer especializações nos Estados Unidos. Retornamos para a mesma casa, de navio, no final de 1957. Desde então, até meus 30 anos, eu vivi em São Paulo.
Em 1982 passei a residir em Santana de Parnaíba, onde vivi até retornar para São Paulo em 2024.
Estudei no Colégio Visconde de Porto Seguro, antiga Escola Alemã, na Praça Roosevelt.
Nem por isto aprendi alemão. Bom, aprendi, mas bem mais ou menos. Mais menos do que mais.
Meu pai falava o idioma sem problemas, mas nunca falou em casa.
Formei-me no colegial em 1969.
Em 1971 entrei no Instituto de Química da USP, para alegria de meus pais, ambos químicos formados pela mesma USP nos anos 1940, onde se conheceram.
Aliás, não só eles eram químicos. Alguns outros membros da família também seguiram a profissão.
Meu primeiro emprego foi como professor em um colégio no Sumaré.
Era uma escola ruim, onde os alunos somente cursavam para “passar de ano de qualquer jeito”.
Eu sabia disto, mas insistia em dar as aulas e as notas sem ligar para a má fama da escola. Isso me valeu algumas ameaças de “vou te pegar lá fora”, que não me intimidaram. Fiquei lá entre 1973 a 1975.
Meio ano antes da formatura no IQ casei com a Ana Maria, o amor da minha vida!
Conheci-a no Instituto de Química em fevereiro de 1971, quando ambos éramos calouros – mas os primeiros diálogos com ela somente vieram meses mais tarde, em setembro daquele ano.
Formei-me em 1974 já casado, com Ana Maria, claro, e fui trabalhar na GTE Sylvania onde fiquei pouquíssimo tempo.
Saí para trabalhar na Shell Química no início de 1975, para ganhar bem mais, de forma que deixei o colégio do Sumaré também na mesma época.
Na Shell, fiquei até o final de 1980. Foi ali, realmente, a minha verdadeira escola.
Ali trabalhava em vendas e assistência técnica.
Entre 1976 e 1981, eu e Ana tivemos três filhos e hoje tenho também quatro netos.
No final de 1980 passei a trabalhar para a Dupont do Brasil e ali fiquei até 1995.
Nos últimos seis anos era Gerente de Produtos para a América Latina o que me fez viajar bastante pela região.
Ana Maria havia fundado em 1989 uma empresa de ‘Relocation’ para estrangeiros que entravam e saíam do país como empregados de multinacionais. A empresa cresceu e, a partir de 1996, passei a ajudá-la por muitos anos.
Ao mesmo tempo, comecei a fazer meu estudo sobre ferrovias e estações ferroviárias brasileiras, que resultaram num site na Internet que é hoje referência no país – e, em alguns casos, até no exterior – na pesquisa de locais no interior brasileiro.
Este site rendeu-me diversos trabalhos na área até hoje (http://www.estacoesferroviarias.com.br)
Em 1997, escrevi meu primeiro livro de nome “Sud Mennucci: Lembranças de Piracicaba, Porto Ferreira e São Paulo”.
Em 2001, lancei o livro “Um Dia o Trem Passou por Aqui: A História e as Estórias dos trens de passageiros em São Paulo e as saudades que eles deixaram”.
Em 2002, foi lançado o livro “Caminho para Santa Veridiana: a História das Ferrovias em Santa Cruz das Palmeiras”.
De 2003 a 2009, trabalhei também como consultor na Secretaria de Cultura de Santana de Parnaíba.
Em 2006, fui aceito como membro no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Entre 2007 a 2009, prestei serviços para o IPHAN em São Paulo.
Em 2017, publiquei o livro “O Desmanche das Ferrovias Paulistas, de 1945 a 2017”.
Outros trabalhos foram também realizados, como “Apontamentos para a História de Santana de Parnaíba de 1832 a 1983”, em 2007.
Por ‘notório saber’, hoje dou palestras sobre ferrovias e estações ferroviárias.
Também sou procurado para conceder entrevistas para jornais, revistas, TV e canais de internet.
Continuo pesquisando sobre ferrovias e dando consultoria, palestras e entrevistas na área.
Galeria de Fotos:
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